A Feira do Livro de Lisboa, que irá decorrer de 23 de maio a 10 de junho, acolherá este ano a atividade infantil ‘Eu também SOU Formiga’, destinada a promover a Educação para o Meio Ambiente e a fortalecer laços entre as crianças de Moçambique e Portugal.
Todos os fins-de-semana, às 11h30, a Praça LEYA será palco da leitura dramatizada do conto “A Formiga JUJU na Cidade das Papaias”, da autoria de Cristiana Pereira, por um dos “Embaixadores da JUJU” em Portugal:André Gago (25 de maio), Fernanda Almeida (26 de maio), Fernanda Freitas(1 de junho) e Sofia Maul d’Contabandistas (2 de junho), Ana Colaço (8 de junho) e Ângelo Torres (9 de junho). Crianças e pais descobrirão junto dos contadores de histórias as aventuras da Formiga JUJU. Sempre que a JUJU acorda, depois de lavar a cara, delicia-se a comer uma papaia. Um dia, porém, encontra a sua amiga papaieira a chorar desconsolada, porque a chuva deixou de aparecer e a cidade está sem papaias. JUJU parte numa odisseia através da cidade e da floresta para perguntar ao mar o que aconteceu à chuva. Após a leitura do conto, seguirá uma ação de pintura de desenhos da Formiga JUJU, do ilustrador moçambicano Walter Zand, de modo a fomentar a criatividade pela arte e a aproximar a cultura moçambicana junto das crianças portuguesas, com a ajuda de um dos facilitadores da AIDGLOBAL, que trabalhará conceitos e valores da Educação para o Desenvolvimento a partir da história da JUJU. Formiga JUJU é um movimento cívico de promoção da literacia e expressão criativa, fundado em Moçambique em fevereiro de 2012. Através da publicação de contos infantis e organização de atividades pedagógicas, o movimento promove a difusão de valores como a solidariedade, diversidade, criatividade, união, inclusão, participação, defesa do meio ambiente e cidadania. Em Portugal, o movimento é representado pela AIDGLOBAL, organização que, desde 2005, trabalha em prol da Educação para a Cidadania Global, promovendo ações de sensibilização, informação e mobilização da sociedade civil, alertando para as causas locais e globais dos problemas de desenvolvimento e desigualdades, nomeadamente através do projeto “Educar para Cooperar”.